Cingir meu corpo,
Esquecer a bigamia.
Um nó em mim serei cireneu ao outro dia.
Herdei do mal a mal toda a virtude,
Mas perco tudo se me perco assim será só!
Fazer a deus a vontade e ver que mesmo assim:
A febre não pára!
A fome não pára!
A sede não pára!
A gula não pára!
Tudo me enjoa,
Tudo me irrita!
Ver-te bem no cimo desta afronta
Vais ver quanto mais me excita.
Eu sofro de alalia,
(Sofremos de alalia)
Mas perco tudo se me perco assim será só!
Fazer a deus a vontade e ver que mesmo assim:
A febre não pára!
A sede não pára!
A fome não pára!
A gula não pára!
Dizia o outro que isto é só biologia.
Prometo o mundo à noite,
E o fim virá de dia.
Resta pensar que será por amor,
Mas perco tudo se me perco assim será só!
Fazer a deus a vontade e ver que mesmo assim:
A febre não pára!
A sede não pára!
A fome não pára!
A gula não pára!
Foi não que eu dou,
Que eu dou tão.
A febre não pára!
A fome não pára!
A sede não pára!
A gula não pára!
Writer(s): Pedro Vieira, Pinho Da Cruz, Alexandro Nuno Donas De Oliveira, Pedro Miguel Da Cunha Santos, Manuel Ribeiro Prata, Elisio Paul Gomes Cardoso
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