Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo
De amargo e entao salgado ficou doce
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus bracos e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco
Faco nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante
A inseguranca nao me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante
E o teu medo de ter medo de ter medo
Nao faz da minha forca confusao:
Teu corpo e meu espelho e em ti navego
E sei que tua correnteza nao tem direcao
(solo)
Mas, tao certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos,
E o mal que a agua faz quando se afoga
E o salva-vida nao esta la porque nao vemos
Writer(s): Renato Manfredini Junior, Renato Da Silva Rocha
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