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O Primeiro Canto Songtext

Dulce Pontes - O Primeiro Canto
Quelle: Youtube
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O tambor a tocar sem parar,
Um lugar onde a gente se entrega,
O suor do teu corpo a lavar a terra.
O tambor a tocar sem parar,
O batuque que o ar reverbera,
O suor do teu rosto a lavrar a terra.

Logo de manhãzinha, subindo a ladeira já,
Já vai a caminho a Maria-Faia,
Desenhando o peito moreno um raminho de hortelã,
Na frescura dos passos a eterna paz do Poeta.

Azinheiras de ardente paixão
Soltam folhas, suaves, na calma
Do teu fogo brilhando a escrever na alma.

Uma pena ilumina o viver
De outras penas de esperança perdida,
O teu rosto sereno a cantar a vida.

Mil promessas de amor verdadeiro
Vão bordando o teu manto guerreiro,
Hoje e sempre serás o primeiro canto!

Ai, o meu amor era um pastor, o meu amor,
Ai, ninguém lhe conheceu a dor.
Ai, o meu amor era um pastor Lusitano,
Ai, que mais ninguém lhe faça dano.
Ai, o meu amor era um pastor verdadeiro,
Ai, o meu amor foi o primeiro.

Estas fontes da nossa utopia
São sementes, são rostos sem véus,
O teu sonho profundo a espreitar dos céus!

Mil promessas de amor verdadeiro
Vão bordando o teu manto guerreiro,
Hoje e sempre serás o primeiro canto!
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Album O primeiro Canto (1999)

Dulce Pontes
  1. 1.
  2. 2.
  3. 3.
    Tirioni
  4. 4.
    O primeiro Canto
  5. 5.
  6. 6.
  7. 7.
    Garça perdida
  8. 8.
  9. 9.
  10. 10.
  11. 11.
    É tão grande o Alentejo
  12. 12.
    Pátio dos Amores
  13. 13.
    Porto de mágoas
  14. 14.
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